quarta-feira, 11 de abril de 2012

E aí, usar ou não as sacolas plásticas?

Erica Sena
Atualmente a mídia e os consumidores se dividem opinando contra e a favor da distribuição gratuíta das sacolas plásticas nos supermercados.
Tenho visto inúmeras matérias falando mal das ecobags, das caixas de papelão, e outras falando mal das sacolas plásticas. Analisando tudo isso, noto que ficou um jogo de interesses mais econômicos do que ambientais, e que não levarão a nada, pois os consumidores se sentem lesados e perdidos.
Faltou trabalhar esse tema com as ferramentas da Ed. Ambiental.
O problema é mais embaixo…
Acho que o grande problema não é este: se devemos ou não embalar as compras com sacolas pláticas, ecobags, caixas de papelão, mas sim a quantidade de embalagens usadas diariamente e descartadas incorretamente no meio ambiente ( rios, mares, ruas) ou indo para aterros.
Eu há anos levo sacolas retornáveis ou carrinhos de feira ao supermercado, evitando trazer dezenas de sacolas plásticas, usando- as apenas quando necessárias.
Não me sinto uma ECO OTÁRIA ao usar ecobags, já que não as comprei das grandes redes de supermercado.Faço uso dos 5 R´s ( Repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar), e não vou pela cabeça da mídia, mas sei que uma grande % da população vai, o que me preocupa.
A mídia está a favor da sustentabilidade ou contra?
O que realmente falta dentro do consumo?
Precisamos de campanhas de Educação Ambiental que conscientizem os consumidores à utlizarem sem excesso as embalagens, e principalmente que façam coleta seletiva, destinando corretamente para reciclagem, e não jogando em qualquer lugar.
Infelizmente tenho vivenciado no dia-a-dia que muitas pessoas, automaticamente, jogam embalagens de água, salgadinho, balas, etc, no chão, geralmente sem pensar no impacto disso no meio ambiente. Acho que faz parte da nosso cultura.
E é nesse ponto que a mídia deveria trabalhar criando campanhas para sensibilizar a todos, e não ficar dividindo opiniões, e enfraquecendo a luta em prol da sustentabilidade.

Concluindo sobre o uso das sacolinhas:
Se os consumidores usassem na medida certa todas as embalagens, destacando as sacolas plásticas, e as descartassem corretamente, mandando-as para a reciclagem, não teríamos que passar por essa polêmica,não acham?


Erica Sena: bióloga, gestora ambiental e educadora- 2009

E aí, usar ou não as sacolas plásticas?

Erica Sena
Atualmente a mídia e os consumidores se dividem opinando contra e a favor da distribuição gratuíta das sacolas plásticas nos supermercados.
Tenho visto inúmeras matérias falando mal das ecobags, das caixas de papelão, e outras falando mal das sacolas plásticas. Analisando tudo isso, noto que ficou um jogo de interesses mais econômicos do que ambientais, e que não levarão a nada, pois os consumidores se sentem lesados e perdidos.
Faltou trabalhar esse tema com as ferramentas da Ed. Ambiental.
O problema é mais embaixo…
Acho que o grande problema não é este: se devemos ou não embalar as compras com sacolas pláticas, ecobags, caixas de papelão, mas sim a quantidade de embalagens usadas diariamente e descartadas incorretamente no meio ambiente ( rios, mares, ruas) ou indo para aterros.
Eu há anos levo sacolas retornáveis ou carrinhos de feira ao supermercado, evitando trazer dezenas de sacolas plásticas, usando- as apenas quando necessárias.
Não me sinto uma ECO OTÁRIA ao usar ecobags, já que não as comprei das grandes redes de supermercado.Faço uso dos 5 R´s ( Repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar), e não vou pela cabeça da mídia, mas sei que uma grande % da população vai, o que me preocupa.
A mídia está a favor da sustentabilidade ou contra?
O que realmente falta dentro do consumo?
Precisamos de campanhas de Educação Ambiental que conscientizem os consumidores à utlizarem sem excesso as embalagens, e principalmente que façam coleta seletiva, destinando corretamente para reciclagem, e não jogando em qualquer lugar.
Infelizmente tenho vivenciado no dia-a-dia que muitas pessoas, automaticamente, jogam embalagens de água, salgadinho, balas, etc, no chão, geralmente sem pensar no impacto disso no meio ambiente. Acho que faz parte da nosso cultura.
E é nesse ponto que a mídia deveria trabalhar criando campanhas para sensibilizar a todos, e não ficar dividindo opiniões, e enfraquecendo a luta em prol da sustentabilidade.

Concluindo sobre o uso das sacolinhas:
Se os consumidores usassem na medida certa todas as embalagens, destacando as sacolas plásticas, e as descartassem corretamente, mandando-as para a reciclagem, não teríamos que passar por essa polêmica,não acham?


Erica Sena: bióloga, gestora ambiental e educadora- 2009

O Planeta nos alerta: muito se fala e pouco se faz!

Cada vez mais as pessoas têm se deparado com assuntos nas diversas mídias falando sobre temas ambientais, principalmente quando se atrelam à catástrofes (enchentes, secas, tornados, terremotos, entre outros). Reparem, muito se fala e pouco se faz!
Um dos vilões é a frota de carros, no qual aumenta exponencialmente e engessa nossa acessibilidade pela cidade. Isto é fruto da campanha bem feita e massacradora, que nos faz acreditar que sua aquisição nos torna melhor, e dos incentivos através de financiamentos a se perder de vista que iludem a todos que querem esse bem de consumo, menos ao bolso e as doenças respiratórias que aparecem devida a inalação dos gases emitidos pela frota.
Incentivam o uso de bicicletas como transporte sustentável, mas não garantem espaço e segurança aos que aderem. O transporte público, uma ótima saída em todos os países desenvolvidos, mas aqui Brasil, as avenidas e marginais cheias e paradas trazem bem mais lucros: mais desgaste dos carros, mais combustíveis, mais estradas superfaturadas e malfeitas sendo inauguradas, enquanto isso, nosso transporte férreo é abandonado.
Fala-se muito em preservar nossas florestas, mas a mudança do Código Florestal está sendo aceita por todos os nossos governantes, e provavelmente será votada, colocando em risco nossa riqueza natural, que poderá em breve virar grandes fazendas de monocultura em poder das agroindústrias.
Água potável, todos sabem que é um recurso que está se acabando e que não devemos desperdiçá-la, mas os córregos e rios continuam a receber uma carga enorme de substancias químicas impactantes, provenientes da não existência da rede de esgoto e de seu tratamento.
Em nosso país, as questões ligadas à sustentabilidade vivem um momento de retrocesso, teoria e prática não se combinam. O governo, a mídia que alimenta o consumismo falam o que querem, mas nós não somos robôs que dizem sim a tudo e temos força para lutarmos em favor de um lugar com qualidade para vivermosUm fato é certo: mudaremos nossos hábitos por amor ou por dor. Acho melhor mudar por amor do que pela dor gerada por imposições climáticas e extinção de recursos, não acham? Que tal começarmos a nos transformar, respeitando o planeta e todos os seres que nele vivem?
Erica Sena: Bióloga, gestora ambiental e educadora. (Abril de 2012)
http://atitudesustentavel.uol.com.br/ecocardiograma/

sexta-feira, 23 de março de 2012

Minha Cidade e a reciclagem

Vou falar um pouco de minha cidade para vocês.
Ribeirão Preto é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Seu território de pouco mais de 650 km² e abriga uma população de 612 339 habitantes (IBGE/2011).
Essa região é considerada uma das mais ricas do estado de São Paulo apresentando elevado padrão de vida (renda, consumo, longevidade), o município abriga unidades de algumas empresas multinacionais, tais como Coca-Cola, Nestlé, 3M, Microsoft, Holcim, Carrefour, Walmart, Comingersoll, AGCO Máquinas e Equipamentos Agrícolas, entre outras.
Contudo, uma cidade desse porte, mas, em relação a coleta seletiva de materiais, a cidade apresenta só 15% da cidade, que significa que acerca de 30, são atendidos com o serviço pela prefeitura, que pensa em ampliar o alcance, mas antes precisa da conscientização da população no momento de separar o lixo.
Mas, se a população não tem a conscientização e nem educação ambiental, não cabe a prefeitura desempenhar o papel de informar, alertar a população? Por meio de propagandas, campanhas educativas, disciplina de educação ambiental nas escolas, enfim, é necessário tomar medidas para que o número de bairros assistidos pela coleta seletiva aumente, e também haja melhora na qualidade ambiental da cidade.
Muitos ribeirão-pretanos, que fazem separação do lixo orgânicos dos inorgânicos, precisam carregar o lixo reciclável para um ponto de arrecadação desse tipo de lixo mais próximo de sua casa que, desmotivando muitas pessoas a ser ecologicamente correto.


Dados retirados: http://www.reciclaveis.com.br/noticias/00810/0081029coleta.htm

Pnuma: Rio+20 não deve resultar em ações concretas para água

Rio de Janeiro – A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que será realizada em junho deste ano na capital fluminense, não deverá resultar em ações concretas que permitam avanços nas políticas globais sobre o uso da água. A declaração é do presidente do Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Brasil Pnuma), Haroldo Mattos de Lemos.
Segundo ele, o pré-documento da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Rio+20 aborda apenas “intenções”. Para Lemos, se a Rio+20 não discutir ações mais concretas, será uma “oportunidade perdida” para avançar em temas como o acesso da população à água potável e ao esgotamento sanitário.

“Os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio têm prazo até 2015. É possível que se faça ainda, até 2015, uma outra reunião para definir metas, mas lamento que não tivéssemos tido tempo, ou que os governos preocupados com as crises econômicas que estamos vendo na Europa já há algum tempo e nos Estados Unidos não tenham tido espaço para poder aprovar metas mais concretas [para a Rio+20]”, disse.

Lemos lembrou que um dos Objetivos do Milênio, documento aprovado pela ONU em 2000 que prevê metas para melhorar o mundo no prazo de 15 anos, é reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso à água potável e ao esgotamento sanitário.

“Vários países melhoraram bastante no que diz respeito ao abastecimento de água, mas muitos países não vão alcançar essa meta. E, na parte de esgotamento sanitário, a maioria dos países não vai alcançar essa meta. A meta de esgotamento sanitário não vai ser atingida pelo Brasil. É lamentável porque o saneamento é fundamental para reduzir gastos com saúde. Grande parte das internações hospitalares é provocada por doenças devido à água contaminada e coisas desse tipo”, ressaltou.

http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/pnuma-rio-20-nao-deve-resultar-em-acoes-concretas-para-agua

terça-feira, 6 de março de 2012

ONG constroi casas com embalagens e garrafas plásticas no México

Uma organização não-governamental está ajudando comunidades pobres a construir casas usando materiais como embalagens Tetra Pak e garrafas plásticas recicladas em Oaxaca, no sudeste do México.

As casas construídas pela ONG Techamos una Mano também utilizam estruturas de madeira e cimento, mas as embalagens ajudam a reduzir a necessidade desse tipo de material, que é mais caro.

As casas substituem os frágeis barracos que hoje sequer servem para abrigar as famílias.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2012/03/120302_galeria_tetrapak_dg.shtml

quinta-feira, 1 de março de 2012

Empresa consciente, é empresa ambientalmente responsável

Nos últimos anos, têm-se observado uma maior preocupação com os impactos ambientais nos processos produtivos. E, a adoção de medidas que conduzam a um desempenho ambiental satisfatório, torna-se necessária para a sobrevivência das empresas, sendo exigida uma conduta e transparência no aspecto ambiental, quando se comercializa seus produtos, principalmente ao exportar.
E, o plantio da cana-de-açúcar, que é uma das atividades agrícolas mais importantes do Brasil, cultivada desde meados do século XVI, tem sua demanda crescente nos mercados interno e externo por combustíveis renováveis, especialmente o álcool, atrai novos investimentos para a formação de novas áreas de cultivo da cana-de-açúcar.
Entre as exigências para esse tipo de economia, está uma muito observada e criticada ultimamente, a queimada dos canaviais tem destruído um número ainda incalculável de espécimes da fauna nativa, a saber, desde insetos até mamíferos.
Em 18 de Maio de 2011, uma equipe da Base Operacional de Presidente Venceslau, durante patrulhamento pela Fazenda Dorada III, constatou que uma usina de etanol efetuou a queima da palha da cana-de-açúcar em uma área de 30 hectares sem licença do órgão ambiental,
a queima ocasionou a morte de um animal silvestre, popularmente conhecido como tamanduá-mirim. Foram lavrados dois autos de infração, sendo um por fazer uso de fogo em áreas agropastoris e outro por matar animal da fauna silvestre.
Portanto, ainda é muito utilizada a queima de palha direta, mas suas conseqüência é desastrosa á fauna, tanto para a natureza, quanto para a empresa em questão de multas e de aliar isso a imagem da instituição.
Uma das soluções mais viável para esse problema é que esse tipo de empresa contrate instituições que desenvolvam trabalhos antes, durante e depois da queima da cana, para poder colher e afugentar esses animais dando proteção e direcionando esses para áreas de menos perigo, como é o caso de uma empresa se salvamento de animais situado no interior de São Paulo, que presta esse tipo de serviço para Usinas.
Em síntese, organização que estão sempre na busca constante de melhorar e unir seus objetivos com responsabilidade ambiental, está cada vez mais sendo reconhecida e admirada pela sociedade e até por seus concorrentes.



Elisabeth Rayle Bortucan Lenza
Formada em Ciências Contábeis
MBA em Controladoria e Finanças
Artigos publicados na área de Contabilidade Ambiental