sábado, 30 de janeiro de 2010

Esse blog tem como finalidade postar artigos interessantes e que tem relação como nosso cotidiano, mas que também tem relação com o meio ambiente....que realmente, é tudo, não é???

James Cameron inventa um novo mundo em Avatar

Uma outra opinião sobre o filme em relação ao meio ambiente.
Por Priscila Armani, em 24.12.2009
Retirado:http://www.mondobhz.com.br/202-james-cameron-inventa-um-novo-mundo-em-avatar-.html


James Cameron demorou 15 anos para conseguir realizar Avatar, seu novo filme. O esforço do cineasta criador do Exterminador do Futuro e realizador bem sucedido de Titanic é realmente de se admirar. Desde o romance meloso entre Jack e Rose ele tem trabalhado incansavelmente nesse épico colorido, especialmente em torno da tecnologia que o tornaria possível. Isso fez com que criasse um filme que será divisor de águas em termos de inovações.
As plantas e animais do ecossistema de Pandora foram todos elaborados por uma equipe de botânicos e biólogos, que se basearam em diversas espécies aqui da Terra, mas foram aperfeiçoados, para que pertencessem ao novo mundo. À noite, a floresta se mostra biofluorescente, com plantas que emitem luzes multicoloridas. Os animais são todos muito coloridos e lembram bastante dinossauros, por seu porte e formas. São facilmente identificáveis principalmente os "pterodáctilos melhorados", nos quais os Na'Vi montam para voar.
A história é desafiadora e coloca em cheque uma série de fatores históricos da colonização. Impossível evitar comparações com o que aconteceu com os Incas, Maias e Astecas, especialmente quando se vê a destruição que os humanos querem fazer naqueles ambientes que para os Na'Vi é considerado sagrado. Também não podemos nos esquecer que escolas para ensinar língua e costumes a nativos foram frequentes, inclusive, no Brasil, quando da colonização portuguesa. Da mesma forma que os Na'Vi, nossos índios conviviam em harmonia com a natureza e cultuavam seus deuses. E também veio o "homem branco" e destruiu tudo. A mensagem que Cameron nos deixa é de que a história, inevitavelmente, se repete e nada indica que agiríamos diferente na busca por outros planetas.
Outro fato a se lamentar é que, assim como em outros filmes, a temática ambiental apresentada não deixa a sala de cinema com o público. As pessoas se emocionam com o enredo, ficam do lado dos Na'Vi e acreditam na importância de se valorizar o meio ambiente. Mas não reciclam o próprio lixo de suas casas. A mudança de atitude pode ser algo que está sendo encorajado por diversas obras recentes de Hollywood. Porém, construir novos paradigmas é algo que vai muito além de entretenimento. Infelizmente, o público ainda acredita que a destruição da natureza do nosso planeta é algo distante, que eles vêem apenas na ficção.
Todos esses contrapontos de forma alguma desvalorizam o esforço de Cameron e sua equipe. Avatar é, de qualquer maneira, um divisor de águas na forma de se fazer cinema. Tecnicamente falando. O que cada espectador tira do enredo apresentado varia muito, vai da consciência de cada um. E quanto a isso, não há nada que a tecnologia possa fazer.

Avatar, um projeto ambiental de James Cameron?

por Paula Rothman
Queria escrever este post só depois de ver o filme, o que dispensaria a necessidade do ponto de interrogação no título, mas algumas críticas e declarações que li a respeito de Avatar hoje me deixaram intrigada.
O NY Times é só elogios para a nova super produção de James Cameron e, pelo que diz a crítica, o filme faz jus ao status de um dos mais esperados do ano.
O universo criado pelo diretor de Titanic, Terminator e Alien é o mais caro da história do cinema, com orçamento de US$240 milhões, e mostra a exploração de um planeta fantástico chamado Pandora. A história gira em torno de um soldado paraplégico que, por meio de um avatar, deve se infiltrar na população local (os Na’vi) e auxiliar os terráqueos a explorar um precioso minério.
Mas, no NYT, não há nem uma palavra sobre meio ambiente, mensagem verde, etc…
Digo isso porque, no Telegraph, uma colunista (que também não tinha assistido ao filme) se dizia receosa que Avatar não passasse de uma mensagem eco-chata, e que a ideia de conscientizar as pessoas pode sim ser feita por meio do cinema – mas que ela tinha certa “preguiça” de filmes-sermões.
O medo de Lucy Jones estava baseado em algumas aspas de James Cameron sobre o filme. O diretor afirmou que se tratava de “uma ampla metáfora, nem tanto sobre política, como muitos poderiam supor, mas sobre como tratamos a natureza”.
Pelo trailler , o filme realmente parece mais uma grande aventura (e, sim, uma metáfora sobre o que acontece/aconteceu aqui mesmo na Terra, com países destruindo uns aos outros em busca de riquezas) do que uma mensagem ambiental – daí minha surpresa ao ler as declarações de Cameron.
Para quem já viu Avatar, fica a pergunta: você acha que a mensagem do filme é mesmo “verde”?

Retirado da Revista Exame: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/planetaverde/2009/12/18/avatar-um-projeto-ambiental-de-james-cameron/

Celular tem bateria de Coca-Cola

por Paula Rothman

O designer Daizi Zheng projetou um celular que dispensa o uso de baterias de lítio: ele só precisa de um pouco de Coca Cola para funcionar.O projeto começou com a ideia de criar um telefone ecológico para a Nokia.
Durante a pesquisa, Zheng percebeu que as baterias eram o grande vilão da sustentabilidade dos aparelhos: fontes de energia caras, que consomem muita matéria prima na sua produção e são nocivas ao meio-ambiente.
A solução encontrada foram as bio baterias - dispositivos que geram energia a partir de carboidratos (no caso, açúcar) utilizando enzimas como catalisadores.
Isso significa que basta uma bebida açucarada para que o telefone funcione. O melhor é que, no processo, ele só libera água e oxigênio.
Segundo o designer, as biobaterias operam por três a quatro vezes mais tempo com uma carga do que as baterias convencionais – além de serem completamente biodegradáveis.
Se você, assim como algumas pessoas que conheço, é fanático por um copo de Coca gelada e preferiria deixar o celular morrer a “carregá-lo” com uma dose, não se preocupe.
Para você, e para aqueles que também acharam que usar Coca-Cola não era lá muito verde, há alternativas. O exemplo do refrigerante parece ser mais uma jogada de marketing do que uma obrigatoriedade e, como o celular funciona com qualquer líquido que contenha açúcar, você pode imaginar: que bebida usaria para carregar o seu aparelho?
Retirado da revista Exame: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/planetaverde/2010/01/07/celular-tem-bateria-de-coca-cola/#comments
31/01/2010

Passos poderão recarregar seu celular

Imagine um sapato feito de material capaz de transformam energia mecânica em eletricidade - um calçado que conseguiria recarregar, por exemplo, seu celular.
Paula Rothman, de INFO Online
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29/01/2010 09:57 -

Este é o futuro imaginado por um grupo de pesquisadores da Universidade Princeton, nos Estados Unidos.
A nova tecnologia desenvolvida por eles é capaz de gerar energia a partir de movimento cotidiano, como caminhar e até mesmo respirar. Trata-se de um filme composto de nano fitas de cerâmica mergulhadas em folhas de borracha de silicone. As fitas são tão pequenas que 100 delas, enfileiradas lado a lado, cabem em um milímetro.
O material resultante gera energia quando flexionado e é altamente eficiente: sua taxa de conversão de energia mecânica em elétrica chega a 80%.
Além do exemplo do sapato, os pesquisadores acreditam que a tecnologia poderia ser útil para abastecer equipamentos médicos instalados no corpo, como marca-passos.
Os filmes, se colocados contra os pulmões, poderiam usar o movimento da respiração e eliminar a necessidade de cirurgias constantes para substituição das baterias. Outra vantagem é a de que o silicone é biocompatível, já foi usado em implantes cosméticos e aparelhos médicos, e não seria rejeitado pelo organismo.
A pesquisa foi publicada na Nano Letters


Retirado da Revista Exame - http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/passos-poderao-recarregar-seu-celular-529688.html
30/01/2010