quinta-feira, 18 de março de 2010

Falta de água potável mata 1,5 mi de crianças no mundoQuase 40% da população mundial não desfruta de serviços de saneamento básico, diz OMSAGÊNCIA BRA

Criança no Haiti carrega balde água: morrem anualmente 1,5 milhão de crianças de até 5 anos
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Brasília - O mundo deverá alcançar o Objetivo do Milênio de reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso à água potável. A cinco anos do prazo para a meta, que vence em 2015, 87% da população mundial dispõem de fontes de abastecimento de água potável, de acordo com o relatório divulgado hoje (15) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Apesar do avanço em relação ao acesso à água potável, os números sobre o saneamento básico ainda são ruins. Mais de 2,6 milhões pessoas, ou 39% da população mundial, continuam sem esse serviço. De acordo com o documento, o problema ainda mata anualmente 1,5 milhão de crianças de até 5 anos. As crianças e mulheres, segundo a OMS/Unicef são as mais atingidas pelas dificuldades no acesso á agua e à falta de saneamento básico.

O estudo monitorou dados de 209 países. Em algumas regiões, houve mais avanços, como no Sudeste da Ásia. O relatório cita, por exemplo, que defecar ao ar livre caiu consideravelmente no continente. Em todo o mundo, essa prática diminuiu de 25%, em 1990, para 17% em 2008, o que significa que 168 milhões passaram a ter acesso a sanitários.

As populações rurais também são consideradas mais vulneráveis ao problema. Segundo o informe, sete em cada dez pessoas sem serviços de saneamento e mais de oito de cada dez sem acesso à água potável vivem em zonas rurais.

O documento cobra ações imediatas das instâncias governamentais e não governamentais para acelerar o acesso à água potável e garantir condições de saneamento a todas as populações do mundo.

site: http://portalexame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/falta-acesso-agua-potavel-mata-1-5-mi-criancas-mundo-540734.html

Carrefour LANÇA A CAMPANHA SACO É UM SACO

Parceiro do Ministério do Meio Ambiente com a campanha Saco é um Saco, o Carrefour lançou, nesta segunda-feira (15/3), dia mundial do consumidor, em Piracicaba (SP), a primeira loja do Brasil a eliminar o uso sacos plásticos tradicionais. Para substituir, disponibiliza aos cliente caixas de papelão, sacos reutilizáveis e sacolas biodegradáveis. A iniciativa será implantada em todas as lojas da rede, gradativamente, nos proximos 4 anos.

O Brasil utiliza cerca de 12 bilhões de sacolas plásticas tradicionais por ano, segundo estimativa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “Isso mostra o consumo consciente como instrumento de transformação da sociedade”, ressaltou Minc, ao afirmar que esse tipo de mudança é reflexo da conscientização da empresa e dos consumidores. No entanto, “isso não acontece do dia para noite”.
Para Minc, a indústria não vai perder mercado se começar a se adaptar à mudança do pensamento do consumidor, que está cada vez mais consciente dos cuidados que deve ter com o meio ambiente para melhorar a qualidade de vida.

O ministro finalizou destacando a necessidade da reutilizar, reaproveitar e reciclar os materiais no lugar de descartar. “Somos a sociedade do descartável. Parece que o meio ambiente é um grande lixo”.



O QUE VC ACHA DISSO?

Semana Mundial da Água – 22 a 26 de março

Água é o elemento essencial para o desenvolvimento e a sustentação da vida e de nossa civilização, desde os primeiros povoamentos até a nossa atual civilização estamos intimamente relacionados com a água, percebemos facilmente que nossas principais cidades estão localizadas em locais com abundancia de água, normalmente próximas a grandes rios, lagos ou mares. A água é também um elemento estratégico para a sociedade é vital para a manutenção da vida, para a produção de alimentos, abastecimento e saneamento, no Brasil é uma importante matriz energética e em muitas regiões é a principal via de transporte.

http://blog.ambientebrasil.com.br/?p=1586

Cenário da Coleta Seletiva no Brasil

A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando.
A implantação da Coleta Seletiva no Brasil ainda é incipiente. São poucos os municípios que já a implantaram, como reconhecível nos dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, do IBGE, mas dados mais recentes mostram que este número vem se ampliando. Para traçar um breve cenário da situação atual da Coleta Seletiva no Brasil, pode-se dizer que:
• 7% dos municípios têm programas de coleta seletiva (CEMPRE, 2008)
Embora o número de municípios seja, ainda, relativamente pequeno, são os maiores que adotam esta prática. De tal forma que estes representam aproximadamente 14% da população. Isto quer dizer que:
• 405 municípios, com 26 milhões de habitantes, praticam a coleta seletiva.
Destes municípios 2% se localizam no Norte do país; 4% no Centro Oeste; 11% no Nordeste; 35% no Sul e 48% no Sudeste.
A experiência desses municípios permite afirmar que a composição dos resíduos geralmente denominados secos e que podem ser reciclados é aproximadamente como indicada abaixo.

Material % da Composição
Alumínio 1
Longa Vida 3
Diversos 3
Metais 9
Vidros 10
Rejeito 13
Plásticos 22
Papel e Papelão 39
Entretanto, na maioria dos casos, as soluções adotadas ainda são bastante onerosas.

• O custo médio da coleta seletiva é cinco vezes maior que o da coleta convencional,numa proporção de R$ 376 x R$ 73

Esta relação poderá ser alterada desde que se implante um modelo operacional adequado às nossas condições sociais. O quadro seguinte compara os resultados obtidos em dois modelos diferentes de gestão e operação da coleta seletiva. Como se vê, diferentes formas de operação da coleta seletiva podem trazer também resultados bastante diferenciados com relação aos custos da atividade e, como conseqüência, à extensão da parcela dos resíduos que podem ser objeto desta ação.
Dados CEMPRE 2006 - SNIS 2005 Média 4 Importantes Capitais Londrina - PR
% da População Atendida 70 100
Custo da Coleta (R$/ ton) 450 37
Total Coletado (ton / mês) 1635 2600
Relação entre total da col. Sel. e Resíduos Domiciliares 3% 21,80%
Pode-se dizer que as principais dificuldades encontradas pela grande maioria dos municípios são as seguintes:
• informalidade do processo - não há institucionalização
• carência de soluções de engenharia com visão social
• alto custo do processo na fase de coleta
CEMPRE; Ministério do Meio Ambiente; Ministério das Cidades
site: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/residuos/coleta_e_disposicao_do_lixo/cenario_da_coleta_seletiva_no_brasil.html