De acordo com a Bovespa (2007), a companhia que respeita as condições sociais e ambientais, é transparente para com os acionistas, relaciona-se eticamente com clientes, fornecedores e governos, investe nos funcionários e os motiva está buscando um objetivo central: valorizar a marca. Assim, estará abrindo mão de parte dos ganhos de curto prazo para, agregando valor à sua imagem, conquistar lucros sustentáveis no futuro. “passam até a ser líderes em inovação”, diz o empresário Ricardo Young, presidente do conselho do instituto Ethos, guardião da idéia e representante no Brasil do Global Compact, fórum criado pela onu, em 2000, para estimular a participação responsável do empresariado multinacional.
No entanto, para a sociedade, o qual lhe falta medida voltada à qualidade ambiental, não basta executá-las; é preciso que sejam divulgadas. Para que isso aconteça, a empresa precisa que seus demonstrativos sejam transparente e tenham intuito de fornecer informações à sociedade sobre a utilização de recursos humanos, naturais, financeiros, tecnológicos e outros que pertencem à própria sociedade (direta ou indiretamente) é o mínimo que as empresas devem fazer para merecer o respeito e credibilidade necessários a continuidade de suas operações. E, o balanço social pode ser considerado um demonstrativo contábil que aponta pelo menos três vertentes deste nas empresas: a de recursos humanos, a ambiental e a do valor adicionado. Estas vertentes podem ser tratadas isoladamente como, também, em conjunto. Na sua concepção mais ampla, envolvendo a demonstração da interação da empresa com os elementos que a cercam ou que contribuem para sua existência, incluído o meio ambiente natural, a comunidade e economia local e recursos humanos. Ao referir-se às informações do balanço social, afirma que ele evidencia tudo o que a empresa contribuiu ou agregou à sociedade, ou seja, o que pagou aos empregados, ao governo, aos bancos, o que dedicou a assistência educacional, o que empregou em assistência social, o que remunerou acionistas, o quanto comprou no país e fora dele, etc, (RIBEIRO, 2006, p.XI).
De acordo Vialli (2006), a publicação do balanço social anual feita pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade.
Em síntese, o balanço social pode ser considerado um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa. Por meio deste, a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos no meio empresarial está em pleno curso.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOVESPA. Os lucros que vêm da responsabilidade corporativa. Disponível em:
RIBEIRO, M. S. Contabilidade Ambiental. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
VIALLI, A. Maior rigor para balanço social Publicações serão avaliadas por várias organizações antes de terem o selo do Ibase. O Estado de São Paulo, São Paulo, p. B14, Negócios, 8 fev. 2006. Disponível em:
ELISABETH RAYLE BORTUCAN LENZA
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